Presidente da Suzano e sócia da KPMG discutem sobre a diversidade de gênero nos ambientes corporativos em evento da Câmara Brasil-Israel

4-walter-schalka-e-patricia-molino-em-evento-da-camara-brasil-israel-jpg

Para dar continuidade ao debate sobre questões relativas a diversidade de gênero e à valorização da mulher no ambiente corporativo, a Câmara Brasil-Israel de Comércio e Indústria realizou no dia 22 de novembro, um bate-papo com Walter Schalka, Presidente da Suzano Papel e Celulose, e Patrícia Molino, sócia da KPMG Brasil, no Teatro Eva Herz da Livraria Cultura do Conjunto Nacional.

No evento, eles debateram sobre a importância da diminuição das barreiras de gênero dentro da sociedade especialmente dentro do mundo corporativo, visando melhorar a performance das organizações com uma política inclusiva e focada na diversidade.

Patrícia apresentou os resultados de uma pesquisa que destaca os principais mitos dentro da carreira de uma mulher, dentre eles, o de que as mulheres não querem cargos de liderança, a maternidade impede ou atrasa suas carreiras e de que elas não tem as competências necessárias ou a auto- confiança para ocupar cargos de liderança. Segundo ela, “as mulheres tomam menos risco na hora de dar novos passos na carreira, pois ao buscar um novo cargo, as mulheres tendem a não se sentir confiantes enquanto não tem 100% da experiência e do conhecimento necessário para assumir a posição almejada.  Os homens, por sua vez, tendem a ser mais ousados, colocando-se à disposição ou mesmo pleiteando cargos com o mínimo de preparo”.

A sócia da KPMG reforçou a inda a necessidade de aumentar a quantidade de empresas que sejam signatárias dos princípios do empoderamento da mulher, que faz parte do pacto global da ONU. “O Brasil é o terceiro país no mundo em adesões, mas temos uma meta mais ambiciosa. Convido a todos a fazer sua adesão à campanha do programa “He for She”, que é um projeto global de inclusão dos homens e das mulheres pela luta do fim da discriminação e violência contra a mulher”, disse.

Após ser convidado a participar de um evento para 300 mulheres, Walter  se deu conta de que estava na hora de implantar uma política que olhasse para o futuro e respeitasse a diversidade dentro da Suzano, de forma a quebrar barreiras culturais e dar as condições necessárias para as mulheres crescerem dentro das empresas. Passados alguns anos, ele se orgulha das políticas de inclusão adotadas pela empresa, dentre elas, o mesmo nível de remuneração para homens e mulheres e a permissão de uma jornada mais flexível para as mulheres, que podem fazer parte do seu trabalho no esquema de “home office”, além da implantação de um programa de mentoria, para que as mulheres possam chegar aos níveis mais altos da empresa.  Além disso, trouxemos uma mulher para o nosso conselho de administração. “Não podemos olhar para o futuro sem uma visão da integração da sociedade e respeitando o critério de diversidade dentro das empresas”, frisou o presidente da Suzano.

Ao final do evento, o público presente teve a oportunidade de debater com os convidados outras questões como por exemplo o aumento de mulheres empreendedoras na periferia e em ambientes de baixa renda, comportamentos de liderança, políticas práticas para tornar as companhias mais rentáveis, empoderamento e equidade, entre outros.

“Temos realizado diversos eventos que focam em um tema que vem adquirindo cada vez mais relevância,  que é a participação da mulher no mundo corporativo. A mentalidade do nosso país está se desenvolvendo e tenho a certeza de que estamos no caminho certo”, finalizou o presidente da  Câmara Brasil – Israel de Comércio e Indústria, Jayme Blay.

2-jayme-blay-patricia-molino-e-walter-schalka