Presidente do Banco do Nordeste participa de intercâmbio em Israel

O presidente do Banco do Nordeste, Marcos Holanda, e representantes de três startups selecionadas pela instituição estarão em Israel no período de 23 a 29 deste mês. Eles participarão de uma semana de intercâmbio de conhecimento entre o Hub Inovação Nordeste (Hubine) e o Centro Bengis de Inovação e de mesa redonda com instituições de diversos países sobre a forma de atuação de centros de empreendedorismo e inovação, informa a assessoria de imprensa do BNB.

Além de Marcos Holanda, a comitiva do BNB conta com a presença do inovador-chefe da instituição, Eduardo Gaspar. Eles estão inscritos como palestrantes na mesa redonda. As startups selecionadas por meio de chamada pública são as cearenses Selletiva e QNQ, que trabalham respectivamente com tecnologia para logística reversa e nanotecnologia em produtos de limpeza com uso eficiente de água, e a mineira Agrowet, que atua com tecnologia para irrigação.

“O evento apresenta-se como fundamental oportunidade de trabalho e aprendizado para o Banco do Nordeste, que tem na inovação um de seus pilares”, afirma o presidente. Ele ressalta que a instituição criou o Hubine com o objetivo de fomentar a cultura e a prática de inovação na Região e no Banco, além de promover desafios para startups com temas de interesse da sociedade.

Segundo Marcos Holanda, a empresa lançará em breve programa de aceleração de empresas inspirado no modelo israelense e está estruturando linhas de crédito específicas para apoiar a inovação na Região.

Missão Israel

Segundo o inovador-chefe do Banco do Nordeste, Eduardo Gaspar, Israel é um dos países que mais investem em pesquisa e desenvolvimento e tem desatado nós burocráticos, aproximado universidades e empresas e tornado suas startups atraentes para fundos de capital de risco, configurando-se como berço de empreendedorismo e da inovação tecnológica.

O país tem sido responsável, nos últimos anos, pelo surgimento de startups como Waze, Viber e Fiverr, além de diversas invenções tecnológicas, como firewall, USB, drones, alguns processadores Intel e o stent coronário. Sua política de apoio à inovação serve de modelo para diversos países e regiões que se destacam na área, como o Chile e alguns estados brasileiros como Minas Gerais e Santa Catarina.

“Em 2016, comitivas de Israel visitaram o Hubine. Pudemos trocar experiências, inclusive com a participação de startups locais que tiveram promissor contato com estudantes israelenses. Na ocasião, foi discutida cooperação continuada do Hubine com a universidade Ben Gurion e o Centro Bengis de Inovação Tecnológica”, informa Gaspar.