Samba, futebol e homus…

A partir de uma iniciativa culinária israelense, o Brasil poderá ser reconhecido em um futuro próximo, como uma potência na produção de homus.

A história do produto israelo-brasileiro começou há três anos. “Como todos os israelenses, eu também adoro o homus”, disse Yoav Nevo, um jovem de 39 anos, nascido em Tel Aviv e morando atualmente em São Paulo. Yoav veio ao país para uma excursão, conheceu sua esposa e acabou ficando por aqui.

“No início preparava homus em casa e convidava amigos brasileiros que comiam e gostavam muito. Ao mesmo tempo, percebi o crescimento do produto no mundo e pensei que poderia ser uma boa oportunidade” contou Yoav, a partir daí resolveu empreender no Brasil e estabeleceu a fábrica de homus.

A receita clássica é composta por grão de bico, tahine, limão, azeite e alho e o resultado desta mistura é tão versátil que pode ser servido de forma mais encorpada, como um patê ou de forma mais líquida, como um molho. A iguaria é tão popular pelo mundo que ganhou uma data própria e no dia 21 de maio comemora-se o “dia do homus”.

Discussões sobre o homus são comuns entre seus fãs. Árabes, judeus e turcos disputam a paternidade do prato. Não se sabe ao certo onde a pasta nasceu, possivelmente em vários lugares ao mesmo tempo, mas há uma espécie de consenso de que o de Jerusalém é o melhor.

Nevo é o fundador e CEO da Derbak, nome escolhido a partir de uma tradução de Darbuka com o intuito de impor um toque oriental sobre o produto. Esta, a fábrica de homus que Yoav abriu em nosso,  ganhou o prêmio de melhor empresa brasileira em sua categoria na indústria alimentícia. Responsável pelo sucesso da empresa, o israelense ganhou o Prêmio de Empreendedor do Ano na mesma categoria e disse “este serviço e qualidade de produto não haviam sido vistos no Brasil até agora”.

 

Fonte: Paladar Estadão e Aurora